sexta-feira, dezembro 18, 2009

quinta-feira, dezembro 17, 2009

O "Pequeno Príncipe" na Oca - SP / 09

O narrador da história recorda-se de seu primeiro desenho de criança. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jiboia, porém os adultos só diziam que era um chapéu.
 
Pelas decepções ao longo de sua vida, viveu sem amigos. Escolheu a profissão de piloto. Num certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto do Saara. 
Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe.
O aviador soube que o príncipe viera de um planeta tão pequeno, que podia ver o por do sol quantas vezes quisesse. No planeta havia três vulcões, baobás e uma linda flor.
O principezinho pediu-lhe para desenhar um carneiro. O piloto teve dificuldades pois fora desencorajado a desenhar quando era criança. Depois de várias tentativas, teve a ideia de desenhar o animal dentro de uma caixa. Para sua surpresa, o menino aceitou.
Ele queria um carneiro para comer os baobás de seu planeta. Entretanto ficou muito preocupado porque os carneiros também comiam flores e ele tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma flor que amava muito.
A flor embora bonita e cheirosa, era vã e exigente, ingênua e orgulhosa! Ele amava muito a flor mas, estava cansado de ouvir suas exigências.

Então resolveu partir de seu planeta, segurando nas penas de um bando de pássaros selvagens, que emigravam.
Antes de chegar à Terra, o príncipe visitou muitos planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto por um homem de negócios; o quinto, por um acendedor de lampiões e o sexto por um velho geógrafo.
Na Terra queria descobrir amigos e, conhecer lugares e coisas. Encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, dando-lhe uma picada. Conheceu também a raposa e fez amizade. Uma das coisas que ela lhe dissera foi " a gente só conhece bem as coisas que cativou...se queres um amigo, cativa-me".
No oitavo dia de pane, beberam o último gole de água e, por esse motivo, ele e o garoto caminharam até encontrar um poço. Este poço ficava perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar para se encontrar com a cobra e retornar ao seu planeta.

A serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. No dia seguinte o piloto voltou ao local, o corpo do menino não estava mais lá. Consolou-se pois, sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o seu planeta.

Dias mais tarde, o piloto conseguiu se salvar.
Hoje quando olha as estrelas, sorri, lembrando-se do seu Grande Pequeno amigo.

O livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint Exupéry, embora pareça um livro escrito para crianças, é uma obra urgentíssima para adultos. Suas palavras possuem conotações mais profundas, que não poderão ser notadas em uma simples leitura.

"O VERDADEIRO AMOR NUNCA SE DESGASTA. QUANTO MAIS SE DÁ, MAIS SE TEM."
Saint - Exupéry

sábado, dezembro 12, 2009

"Musical Infantil"

"Ensaiando as músicas que serão usadas na história".
O cachorro Homero vive grandes aventuras enquanto procura seu grande amor. Nessas aventuras ele encontra com os personagens das cantigas de roda : Marcha Soldado, Linda Rosa Juvenil, A margarida, Peixe Vivo, Nesta rua... Nesta rua..., Borboletinha, D. Aranha, D. Baratinha, Felicidade foi se embora...

HOMERO E PETÚNIA

 Homero, é um cãozinho aventureiro, amigo, esperto, faceiro e apaixonado...Numa tarde cochilou e teve um sonho bagunçado.
 
Sonhou que era um cão valente , marchando como um soldado.
Procurava seu amor num lugar muito distante, ela era como uma flor linda , porém muito dengosa.
Subiu num cavalo de asas verdes e voou. Viu o sol, a lua, as nuvens e as estrelas. Mas, nada do seu amor.
Pegou carona com um peixe e mergulhou no mar azul à procura de seu grande amor.
No Vale encontrou somente a borboletinha brincando com a joaninha.
Viu D.Aranha que nem parou , continuou a subir pela parede .
No jardim da baratinha, não encontrou sua flor. Lá só estava D. Baratinha, com uma fita no cabelo e dinheiro na caixinha.
Cansado e muito triste para casa ele voltou "essa flor não existe", pensou, lamentou chorou e acordou.
 
Ficou feliz, saiu correndo e pulando, subindo e descendo . Até que plof, deu uma trombada numa cadelinha que só sonhava acordada.
 
 
 
Com quem será?
Com quem será?
Com quem será, que o Homero vai casar?
Vai depender!
Vai depender!
Vai depender, se a Petúnia vai querer...
Texto adaptado do livro "Homero" de Léia Cassol / Vitor Siegle.

sábado, dezembro 05, 2009

RACISMO

 
 

Menino de todas as cores - Luísa Ducla Soares

(adaptação)

A cor do homem
(adaptação)

                                     

"TODO BRASILEIRO, MESMO O ALVO, DE CABELO LOURO, TRAZ NA ALMA, QUANDO NÃO NO CORPO, A SOMBRA, OU PELO MENOS A PINTA, DO INDÍGENA OU DO NEGRO..."
GILBERTO FREYRE, CASA GRANDE E SENZALA